
HISTÓRIA
O primeiro contato com o jiu-jitsu foi em setembro de 1993, por meio dos amigos de infância Luis Neto e Kleber Gadelha, que na época eram faixas azuis da academia Monteiro.Eles e outros amigos de diversas artes marciais reuniam-se para praticá-las, sendo que os combates eram realizados numa lona esticada na grama, tapete ou até mesmo no azulejo da garagem. Essas eram chamadas, na gíria, de “solto”.Enfim, a convite dos meus amigos, fui assistir um desses treinos. Naquela ocasião percebi que eles estavam querendo provar que o jiu-jitsu era bastante eficiente. Num determinado momento, o Luis Neto perguntou se eu queria participar lutando com um garoto que treinava jiu-jitsu (não lembro o nome), faixa laranja, de aproximadamente 12 anos. Respondi que o garoto não aguentaria um soco desferido por mim. Mesmo assim, disseram que não haveria problema, que o garoto era lutador de jiu-jitsu e sabia o que estava fazendo.Acabei por aceitar o combate e subestimei o garoto. Ele veio na minha direção, me deu um chute e entrou uma baiana, me jogando ao chão e vindo para o meu 100kg (imobolizando). Logo em seguida montou e desferiu vários tapas no meu rosto. Vendo isso, o Luís Neto interveio na luta e cessou o “solto”. Não satisfeito e me sentindo humilhado pedi que reiniciasse o combate. Sem pensar duas vezes, o garoto aceitou e, praticamente refazendo a mesma ação, pegou minhas costas e me finalizou com um mata-leão. Foi nesse momento que meu conceito deturpado do jiu-jitsu mudou e, a partir daí, passou a ser uma filosofia de vida.
Comecei a treinar em uma academia próxima do colégio em que eu estudava na época, mas fiquei pouco tempo pois não concordava com o método ali desenvolvido.No dia 04 de fevereiro de 1994, a convite do Kleber Gadelha e Luis Neto, fui treinar jiu-jitsu na Associação Monteiro, ministrada pelo faixa preta Fábio Monteiro o “Binho”, discípulo de Royler Gracie. Ao chegar lá fui muito bem recebido, pois eu já conhecia alguns praticantes. Lá comecei a conhecer melhor o jiu-jitsu e me dedicar às competições.
Com dois meses de treino, participei do meu primeiro campeonato estadual. Na época, os faixas brancas lutavam com os faixas azuis. Fiz 6 lutas, 4 lutas foram com faixas azuis e 2 com faixas brancas. Mediante a conquista do estadual, fui graduado à faixa azul com 2 meses de treino. Isso me deu mais estímulo para treinar para ser um dos melhores faixas azuis e conquistar novos campeonatos.Lutei alguns campeonatos e copas consagrando-me campeão em várias. Nesta época recebi o convite para participar do Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro.
Neste campeonato venci duas lutas, sendo que a segunda foi contra o Vinícuis Cruz (“Vinicinho”), um lutador muito conhecido e que ganhava tudo . Fiquei em terceiro lugar, mas, em resumo, foi uma experiência fundamental na minha carreira como desportista, pois eu tinha apenas seis meses de jiu-jitsu.
Foi neste período que os irmãos Monteiro me levaram para conhecer a academia Gracie Humaitá.Mesmo diante do terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, fiquei estimulado, pois percebi que não era impossível ser campeão Brasileiro. Já no ano seguinte, conquistei todos os campeonatos na faixa azul como copas, estadual, Norte/Nordeste e Brasileiro, sendo graduado para faixa roxa.Na faixa roxa conquistei vários campeonatos, repetindo o feito da faixa azul.
Foi aí que veio a primeira derrota, no mundial de 1996. Nesse momento houve uma mudança na minha vida e percebi que estava precisando aumentar meus horizontes.
Como meus ídolos eram o Royler Gracie e o Saulo Ribeiro, decidi treinar na Academia Gracie Humaitá.Mais que um professor, Royler Gracie tornou-se meu amigo e me ensinou tudo que sei. A partir desse momento obtive vitórias sucessivas em diversos campeonatos, como o Pan-americano e o Mundial, e fui graduado à faixa marrom.
Com a faixa marrom comecei a selecionar as competições, pois já estava fazendo faculdade de direito e não dava para ficar ausente muito tempo. Lutei o Pan-americano e o Mundial e, como consequencia, veio a tão sonhada faixa preta!
Na faixa preta categoria adulto conquistei 02 (dois) mundiais consecutivos record que perdurou por 10 anos.Em 2001, por volta de junho, sofri uma lesão no meu joelho que me tirou da disputa do tricampeonato mundial na faixa preta, categoria adulto. Com esse afastamento procurei me dedicar à militância da advocacia, porém ministrando aulas na minha academia e formando campeões em níveis estaduais, nacionais e mundiais.
Em 2005 retornei às competições, na categoria master, participando de competições estaduais, nacionais e internacionais.
Atualmente continuo competindo e conquistando campeonatos na categoria master. Além disso sou professor da Cia Athletica e ministro seminários no Brasil e no exterior, disseminando essa arte que apaixona tanta gente.

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